As pessoas estão agarradas neste navio que afunda rapidamente. A cegueira e o apego em pseudovalores de uma sociedade condenada à morte e, por outro lado, a tentativa desesperada em salvar algo que não existe mais, ou que só existiu como esperança, como um sonho, vai destruir dezenas de milhões, condena-los a angústia, desesperança, a uma vida miserável e sem liberdade.
No que as pessoas acreditam? Numa quimera que lhes implantaram de que precisam do Sistema: de políticos, líderes, “ciência”, dinheiro, emprego, carreira, prestígio, religião oficial, eleições, “democracia”, quinquilharias, e mais um milhão de inutilidades. Elas pagam muito caro por esse sonho e agora todas as promessas se fizeram em um pesadelo pavoroso.
Não há nenhuma saída para a armadilha torturante e mortal pelo mesmo Sistema que a construiu. Não se pode reformar, recuperar, refazer, reabilitar o que morreu e está podre. Toda a tentativa de socorrer um cadáver é patética, inútil e perigosa – acaba-se por apodrecer junto.
Alguns, não todos, podem se salvar e ter uma vida digna e feliz vivendo pelas leis cósmicas e naturais, pela Lei Única, mas somente se abandonam tudo, sem exceção.
Somente uma vida inteiramente nova, sob outros valores, reais, fora e longe da insanidade a que somos submetidos e assistimos.
Não há porque viver nesta barbárie e se submeter a ela. Pode-se escapar a isso, mas tem um custo e é necessário tomar a decisão logo. O sacrifício é renunciar as ilusões, aos sonhos tolos e adolescentes. Não há nada real aqui. Não importa o tempo, mas a coisa toda acaba nesse teatro de horrores – isso se repete na humanidade desde há muito. Civilizações poderosas e, certamente, muito mais avançadas pereceram e a nossa é muito medíocre e tem mostrado sinais do fim iminente.
É necessário se dar conta de que o risco de permanecer aqui trabalhando para o Sistema, alimentando os seus poderes e esperando por algum milagre, será fatal. No caso, nossa nação já morreu e apodreceu e as toxinas da morte levarão a todos que insistem em ficar a um destino comum mórbido e cruel.
Um Êxodo imediato e organizado dará mais chances de sucesso para plantar as novas sementes em solo fértil e cuidar dos brotos até que possam sobreviver e se multiplicarem. Sozinho e sem conhecimento e suporte é penoso e difícil.
Pensem em vender tudo, se unir a grupos de semelhantes e viver com simplicidade, da natureza, com a natureza e para a natureza.
Novas nações precisam nascer para o futuro quando o caos, a violência e a insanidade generalizada provocarem a extinção dessa cultura falida e doente.