O Tempo é Relativo

A Velocidade dos Centros Psíquicos e o Tempo – a quarta dimensão do Espaço!


Há vários fatores que relativizam a sensação do tempo.
Cada vez mais as pessoas percebem que o tempo “passa mais rápido”, mesmo que os marcadores de tempo continuem fazendo seu trabalho com perfeição. Ao lado dessa impressão de que o tempo está correndo mais também temos um rebaixamento geral das funções mentais e de uma inundação permanente de informações que entram por todos os lados na vida das pessoas.


Essa inundação de informações provoca um colapso do funcionamento psíquico e torna as pessoas passivas, reativas, maquinais e menos conscientes. Essa avalanche maliciosa de dados e informações pretende resolver ( promete) e ocupar a vida de tal maneira que o pensar e o sentir se tornam menos necessários.
Ora, isso caminha para fazer dos humanos máquinas biológicas sem suas funções superiores, coisas reativas, como robôs. O efeito desse meio pervertido, contra as leis naturais, é de tornar lentas as funções mentais, dos centros psíquicos.


Na prática, a consequência imediata é uma percepção de que a vida passa mais rápida, que não há tempo, que os dias, as semanas, os meses e anos ocorrem com velocidade aumentada.
E aqui, a aritmética é simples, se uma pessoa é lenta em suas funções o tempo passará mais rápido para ela. Não somente ela terá essa percepção, mas realizará muito menos que outra que funciona internamente mais rápido.


As funções internas, mentais, psíquicas podem ser muito diferentes segundo o modo de vida, o treinamento, os valores, das pessoas. Essas diferenças podem ser tão grandes que nem podem ser comparadas.


Imagine uma pessoa que funciona, em suas várias mentes – intelectual, emocional, instintivo motora e sexual milhares de vezes mais rápida e melhor que a maioria comum das pessoas e, ainda outra, que acessou os centros superiores e funciona milhões de vezes mais rápido e melhor que a anterior, que já tem funções íntegras e muito rápidas em relação a grande maioria?


Se você é capaz de funcionar, por exemplo, 30.000 vezes mais rápido e melhor que seus semelhantes, então seu TEMPO é 30.000 vezes maior, você faz, sente e realiza 30.000 vezes mais!
O que, por outro lado, ocorre hoje é que a massa passiva e conduzida como um rebanho estupidificado, está com seu tempo reduzido e sente que a vida passa cada vez mais rápido.


O tempo, a quarta dimensão do espaço é uma entidade psíquica, invisível e que pode mudar segundo as condições internas de cada pessoa. O tempo registrado pelo relógio é uma ilusão ainda maior do que a percepção do tempo que passa. O tempo é relativo e pode ser expandido ou reduzido segundo suas capacidades mentais.
Só imagine se você fosse capaz de fazer tudo 30.000 vezes mais rápido e melhor. Seus 80 anos de vida seriam multiplicados 30.000 vezes, ou seja , 80 anos X 30.000 = 2.400.000! Você teria, em relação aos outros uma vida estendida de 2.400.000 anos.


O fato lamentável é que as pessoas reduziram suas vidas a uns poucos instantes – uma vida ridícula.

Civilização?


As pessoas dessa Era estão convencidas de que vivem numa sociedade humana e que elas mesmas só são humanas por se submeterem e viverem nessa sociedade.
Nada mais falso. Elas vivem num ambiente artificial, contra as leis naturais, violento, ameaçador, em permanente desassossego, sob regentes maus e insanos, leis espúrias, estão sempre doentes e não passam de escravas. Se venderam, se perverteram por promessas vãs, uma falsa segurança e quinquilharias. Elas traem todos por prestigio, por dinheiro- é a competição. Vivem mal e morrem mal e, chamam isso de “civilização”!
De fato, isso não é, nem um pouco, vida, mas morte em vida. Para apreciar a verdadeira vida, a liberdade, a igualdade e a propriedade, que são os elementos da justiça, devem conhecer e praticar as leis cósmicas e naturais é o caminho e não há outro. Não há outro meio para chegar a paz e sem paz, nada real pode ser construído. O amor só pode ser praticado e apreciado sobre o alicerce da justiça e essa sociedade é injusta em suas bases. Toda a narrativa dos valores sociais é uma quimera.
Só renunciando radicalmente aos valores pervertidos dessa sociedade e ainda, se retirando dela, se poderá experimentar um estado aproximado da humanidade, daquilo para o que fomos criados. Em tudo o que vem dela há o veneno e o mal, seja explícito ou oculto.
É necessário, portanto, recomeçar e sobre a base verdadeira: a autopreservação, que é, finalmente, o instinto de vida – e é regido pela dor e o prazer. Essa é a base necessária, mesmo que não suficiente. Para não sermos enganados, devemos afastar a ignorância e sujeitar nossas paixões – a inocência não cabe nesse mundo, sem a Lei.
Não é possível construir em meio a tempestade. O que se faz num ambiente alterado, como o que vivemos, são só remendos, reparos e paliativos. Passamos toda a vida na esperança tola de melhora, um estado supersticioso, e apenas tentando não perecer.
Depois de submetidos a isso por muito tempo e convencidos pela história e exemplos dos ancestrais, acabamos achando que isso seria normal e o melhor possível e até uma conquista, uma “evolução”. Ora, isso é completamente estúpido. De fato, a suposta evolução externa acompanha uma decadência de inteligência e do ser – o que evoluiu foram as máquinas, as drogas, os sistemas de controle e repressão.
Há uma saída, mas exige um despertar, um se dar conta do estado miserável e desesperador e que aqui, nesta civilização, não há solução, mas há morte certa e terrível.
O tempo que resta é pouco e há um preço a pagar. Quem se interessa em trabalhar?

A quarta dimensão e a realidade.


A ilusão do tempo linear como um movimento contínuo do passado para o futuro, passando pelo presente, que não permanece; de um passado que desaparece e é sempre questionável e; de um futuro que não se realizou e do qual desconhecemos o que será, não deve ser motivo para questionar os sentidos, mas sim as conclusões, que ingenuamente tiramos desse mundo, percebido por instrumentos limitados.
Nossos instrumentos de contato com o mundo, nossos poderes e nossa mente simples, derivada dessas relações, são suficientes para viver, talvez mesmo, superdimensionados para a vida.
Lembremos de nossos irmãos menores, os animais, as plantas e outros seres – eles sobrevivem com muito menos que nós. Ora, nós temos o suficiente e ainda, algo mais.
Certamente, não precisamos ampliar mais nossa capacidade perceptiva ou os nossos poderes sobre a natureza. O que somos e o mundo natural em que vivemos estão prontos e não precisam de reparos, de transformação – eles servem perfeitamente ao propósito ao qual foram criados!
O nosso empenho não deve, portanto, ser para “dominar” a natureza, ou nossos semelhantes, tentando criar uma outra realidade. Essa outra realidade, como ela resulta dessa manipulação grosseira e violenta, seja a manipulação de nós mesmos e/ou da natureza, é um esforço de mudança manipulando os resultados, os sintomas, os problemas e não as causas – portanto, é uma fraude. São ações caóticas, forçadas, para obter certos resultados imediatos, sem compreender e arriscando a produzir males sem fim.
Temos instrumentos interiores, além dos sentidos físicos, não plenamente desenvolvidos, a sensação, o sentimento e o pensamento, que podem trabalhar em dimensões superiores e feitos para isso, onde, sem dúvida, os nossos sentidos e mente simples não estão construídos para ir, não importa o que se faça para isso com meios artificiais. O mundo superior, causal, inacessível pelo material, é acessível à compreensão, a qual deve ser acrescentada pelo desenvolvimento dos poderes psíquicos. Esse mundo causal é o que chamamos de invisível, intangível, inaudível – e assim, inacessível a qualquer meio material, natural ou artificial.
A ilusão do passado, da história registrada, de certos conhecimentos relativos, como coisas reais, seguras, nas quais poderíamos apoiar nossas vidas, é um erro grave. Não somente tudo o que sabemos, conhecemos, acreditamos é manipulável, e há interesses em criar certezas sobre essas coisas, mas nada do passado deve ser tomado como certo, verdadeiro e real, porque efetivamente, não é e não pode ser verdadeiro.
Fomos feitos de tal maneira que tudo, sem exceção, deve ser reconstruído em nossas mentes e apreciado imediatamente, aqui e agora. O conhecimento e a compreensão são ações diretas, sem intermediários e ocorrem sem nenhuma relação com exterior, com outros. Sua ação é fora do tempo, como uma luz, que vem desde dentro e de cima e não pode ser compartilhada.
O passado, assim como o futuro são o resultado de uma percepção parcial e incerta da realidade. A memória, os registros e a crença, apoiados nesse passado são da mesma realidade dos sonhos, sem nenhuma base real – não podem ser revividos com os instrumentos pobres que dispomos, a memória e, menos ainda, com os registros artificiais que construíram para tal (a tecnologia, a “realidade aumentada”). São coisas passadas para o mundo que podemos perceber diretamente com os sentidos, elas se foram para sempre e o que temos do passado não é, de nenhuma maneira, a realidade. Ter a vida determinada pelo passado e sonhar com um futuro mítico é se enganar e permitir ser enganado. O que passou e o que não chegou, não existe e não podemos tocar diretamente, está sujeito a fraudes, a ilusão, ao engano – isso deve ser entendido!
Essa civilização perverteu a vida e forjou meios artificiais, inadequados e impróprios para a evolução. Imaginam que podem tornar o irreal e duvidoso real e verdadeiro, através de meios artificiais, os quais, são considerados mais confiáveis que as funções humanas desenvolvidas: a consciência e a compreensão.
O acesso direto a vida é cada vez mais raro e tudo na cultura, na crença, nos valores, apontam para receber substitutos forjados, artificiais, os quais são impostos como a realidade. O vazio interior humano geral leva a buscar esses sucedâneos. O acesso direto, sem “pré-conceitos” se tornou quase impossível. E, dessa forma, todas as impressões caem na periferia, como assuntos conhecidos, semelhantes ou já conhecidos e registrados, ou seja, externos, impróprios, e assim, com aquele sabor de coisas que se opõem ao ser. Isso produz essa divisão permanente entre o eu e o mundo, de maneira que as pessoas acreditam que há um mundo além da mente.
Essa condição dicotômica, provocada artificialmente e maliciosamente, torna as pessoas reféns e submissas a toda a estrutura social, política, religiosa e tecnológica. Elas sentem que não podem viver e ser, em detrimento do mundo, da civilização. São apenas marionetes controladas desde fora e assim, sua alma morre porque não tem mais função.
A quarta dimensão, a que chamam tempo e, que a definem a partir de uma percepção limitada e distorcida dessa mesma dimensão superior, que para ser apreciada necessita de uma evolução voluntária e consciente do psiquismo, é uma curva que se fecha sobre si mesma e inaugura para o ser humano sua noção de individualidade – o tempo é exclusivo de cada pessoa. A quarta dimensão, para ser apreciada precisa de uma evolução do ser. O motivo disso é que essa dimensão superior é pessoal, intransferível e relativamente, não compartilhável. O que se tem são cruzamentos da sua quarta dimensão com as dimensões de outras pessoas e isso define os encontros e desencontros. Quando seu “tempo acaba” o círculo se fecha e o seu futuro se torna o que foi o seu passado e o seu passado, o seu futuro – você repete, retorna ao seu próprio início. Num círculo não há inicio ou fim, antes ou depois. Sob certas condições psíquicas desenvolvidas é possível recordar e não repetir, no esquecimento.
É evidente que o tempo linear é uma distorção da realidade. Também, obrigatoriamente, tudo o que se refere ao passado, apreciado nas condições naturais de inconsciência, não passa de quimeras, de engano. Toda essa civilização está construída sobre um suposto passado, o qual é uma construção fraudulenta. Não somente porque é deliberadamente falsificado para garantir resultados específicos, mas porque o tempo é pessoal e o futuro e o passado seguem um ao outro porque estão numa curva e não numa linha reta. Quando se retorna, o passado será futuro e, o futuro, já passou.
É uma ilusão e uma pretensão desmesurada tudo o que ultrapassa nosso próprio tempo e o significado pessoal de emana dele. Se ocupar do passado ou do futuro geral é um escapismo, uma irresponsabilidade para com a própria vida, que é o tempo de cada um.
Não há nada para uma pessoa fora de seu tempo, de sua vida. Sua responsabilidade e tarefa é viver e compreender sua vida e não de outros ou da sociedade e humanidade. Os movimentos políticos, religiosos, sociais, culturais são meios hipnóticos para impedir esse olhar para dentro, para si. Somente aqueles que evoluíram e cumpriram com o seu propósito podem se dedicar a ajudar a outros. Se um homem for justo, isto é, não fizer aos outros o que não deseja para si, poderá, talvez, fazer aos outros o que deseja para si, que é a definição de amor consciente e revela a capacidade de fazer, que ademais, pressupõe um alto nível de consciência.
Pelo nosso corpo físico estamos regidos pelas leis naturais, as quais nos obrigam a respirar ar puro, tomar sol, usar água pura, ingerir alimentos próprios da espécie, trabalho físico, repouso físico, mental e fisiológico, justiça, reproduzir, a autopreservação e outras consequências naturais da nossa condição humana. A condição vital nos obriga a certas relações com o meio e com os outros humanos. Quando obedecemos as leis naturais estamos livres de doenças, de dores, de dependência, de preocupações, de leis espúrias, de governo, de estado, do passado e do futuro e, assim, só o presente nos ocupa suavemente porque cumprimos a Lei e assim, a prisão do tempo se extingue. Estamos livres para o eterno agora. As milhares de milhares de quinquilharias, parafernálias, de leis e preocupações todas desaparecem, porque são ilusões criadas pela ignorância e negligência das leis naturais. É necessário enfatizar que viver num mundo sob leis espúrias, num ambiente pervertido, tóxico, sempre forçando, usando a violência, o ilícito e o vício, é a causa da prisão ao passado e ao futuro, como entidades pseudo reais que aprisionam as vítimas descuidadas e viciadas na agonia sem fim de problemas desnecessários.
A lei do pêndulo, se aplica de forma clara sobre a questão do tempo: o pêndulo, em seu movimento tem seu repouso nas duas extremidades do movimento pendular – ele desacelera e para e volta a acelerar, passando pelo centro com velocidade máxima. Portanto, isso representa bem o que ocorre com as pessoas em sua ilusão temporal – elas raramente percebem o momento presente, que passa rápido e com sutileza no centro e sempre os extremos, no caso, o que é visto como passado e futuro, se destacam e são sentidos mais fortemente. Ademais, como geralmente a realidade é angustiante e negativa, nesta civilização que age contra as leis naturais e força coisas antinaturais sobre o humano, há uma fuga do presente e um apoio no passado como busca de causas e, especialmente, no futuro, como esperança de uma vida melhor.
Na natureza, os ciclos, a repetição de tudo, é uma lei inexorável, tudo vai e vem, cresce e mingua, flui e reflui. Os meses, anos, dias, as estações, as funções orgânicas e fisiológicas obedecem ciclos, curvas fechadas. De fato, esses ciclos representam a lei da repetição, das ondas energéticas que sobem e descem, se repetindo em suas manifestações. A vida não é, claro, uma exceção. Repetimos tudo no fim de nosso ciclo de vida e, obviamente, a quarta dimensão, a qual chamamos tempo, não é uma linha reta do passado para o futuro, passando por um presente quase inexistente e sem importância.
O tempo como a quarta dimensão do espaço, na sua forma circular, começa a se manifestar e a paz entra na vida quando vivemos o presente. Na verdade, não há nada no passado e no futuro, mas apenas o eterno agora. Se livrar da ilusão do tempo que passa, onde tudo se perde, é o inicio de uma vida significativa, real. Se há, portanto, um apoio no passado e no futuro como centro da vida social, política, científica, religiosa, justiça, isso revela um desvio da realidade, da verdade – o que é a tônica dessa sociedade.

Os Patifes acordam quando a Morte lhes visita


Nada é tão destruidor para a ideia da Vida como um Fim do que a morte! Todo o sucesso, prestigio, bens adquiridos, de nada servem para o morto.
A Vida é um Meio para um Fim Maior, para aqueles que acordaram do sonho hipnótico vaidoso. A vida é Trabalho, apenas, ou seja, temos direito ao esforço e não aos frutos do trabalho. O que fica é algo muito pessoal, interior, secreto.
Essa civilização que valoriza e incentiva a competição, comparação e resultados é um senhor de escravos e inimiga da vida interior e evolução. O que colhemos e temos pleno direito é a compreensão, que é individual, invisível.
As necessidades materiais naturais e verdadeiras são pequenas, mas as necessidades interiores são imensas – é por elas que vale trabalhar mais. Somos condicionados a desejar coisas desnecessárias. A maioria dos valores sociais atuais são boçais, tolos e consomem a energia e tempo necessários para o crescimento interior.
Acumular coisas, trabalhar para isso, se angustiar, sofrer, competir, deixando de aplicar a vida para objetivos espirituais é um investimento para a morte porque impede o viver pleno, encurta a vida e é frustrante.

Nossa Responsabilidade para com a Vida


A relação do ser humano com a natureza é de amor. O planeta e seus seres foram deixados sob nosso cuidado. Os mesmos que protegem os pets trucidam perus, galinhas, porcos, cabritos, ovelhas, bois, rãs, peixes, etc. São hipócritas, cínicos.
É óbvio e inegável que a alimentação cadavérica é a pior em todos os sentidos. A produção de grãos é em sua maioria usada para os animais de “abate”. Se as pessoas comessem os vegetais que dão aos animais, sobraria muito alimento e não haveria o desequilíbrio, falta d’água, secas e destruição do solo.
Nenhum aminoácido essencial é produzido pelos animais – todos os nutrientes, sem exceção são produzidos basicamente pelas plantas.
Imaginem 20.000.000.000 de carnívoros na Terra. Numa conta simples, isso seria a extinção da humanidade por fome, contaminação, destruição do solo, doenças, etc.
É necessário se questionar mais seriamente sobre o assunto. Não é uma questão de gosto, ideológica, ou supersticiosa. Há aqui razões graves que precisam ser compreendidas. Logo ali na frente, à poucos passos, a situação será irreversível e todos pagarão caro pelo comportamento dos ignorantes e viciados.

O Dilema

Finalmente, o povo foi conduzido a acreditar, a ter “fé” em coisas tais como: a ciência e tecnologia, a política, em mandatários, no dinheiro, na mídia, nos sacerdotes, nas escrituras. O povo espera por soluções, por revelações, que algo venha em seu socorro. Estão obnubilados, estupidificados, despidos de todo o poder interior e pessoal, rastejando e mendigando. Isso é, também, o oposto do Homem criado a imagem e semelhança do Criador. Aceitar e se submeter a essa condição de animal irracional, de boi de carroça, de jumento, é o fim da humanidade. Sem se dar conta, o povo foi rebaixado a um aborto, apenas um zumbi do ser iluminado para que foi criado ser. As pessoas são dependentes de tudo e essa condição de escravos não lhes permite evoluir. A origem e causa interna dessa condição indigna se acha no implante abominável em sua mente: um estado supersticioso doentio. Esse estado anormal revela sua ignorância e negligência e submissão as suas paixões. Ele é rebelde e não aceita a natureza, dentro e fora e quer mudar as coisas e as leis naturais. Tem preguiça, está confuso e desconhece sua real origem e propósito. Passa a vida atrás de quimeras e morre mal e vazio. Ele busca fora o que já está dentro dele, a espera de ser tocado e nutrido para crescer, seu Ser e individualidade. Sua vida é pior do que inútil, é um prejuízo para a Ordem Cósmica. As leis e regras da civilização são uma prisão para a alma. Libertar-se não é lutar contra o sistema, se submeter, ou a desistência, mas procurar e viver as leis cósmicas e naturais. Entenda-se, não se pode fazer isso compactuando com o Faraó, com o Egito das Pirâmides de Pedra. É necessário retornar à natureza, purificar-se, simplificar o viver e caminhar para o espírito.

Os Animais são Crianças!


Os animais são crianças que adoram brincar, são possessivos com seus brinquedos, aceitam comandos, obedecem como os nossos próprios filhos. São metódicos, aprendem e mostram confiança e retribuem o amor que recebem.
Não são necessários para a nossa sobrevivência como alimento. Aliás, são a pior opção como alimento por muitas razões.
Mas, antes de tudo, matá-los para usa-los como alimento é como comer os próprios filhos.


Comer carne de qualquer espécie animal é um vício, uma dependência doentia e imoral, própria de grosseiros e bárbaros.
Não há uma única razão de saúde, econômica e de preservação que justifique esse hábito. Mas, antes de tudo, revela uma degradação moral brutal e induz a perversão em todos os níveis.


Lembrem de seus próprios filhos, como são, como confiam em vocês, antes de comer a carne de animais, que são eles também, crianças confiantes, alegres e inocentes.
Comer carne jamais foi uma necessidade. É um mau hábito que leva, finalmente, a psicopatia pelo caminho de mentir a si mesmo, justificando o injustificável e causando dor a crianças, além de fazer muito mal a própria saúde.
Não é por acaso que somos fisicamente mais fracos que os nossos irmãos menores e, mesmo assim, todos eles, sem exceção, aceitam nos seguir, obedecer e depositar em nós confiança. Isso seria motivo para abusar deles?


É necessário meditar sobre essa relação que os leva a aceitar nosso comando, o do “mais fraco”. Não somos, naturalmente e nem psiquicamente, predadores. Aprendemos a matar, a abusar e a comer carne e a beber sangue por imitação e indução, mas somos incapazes de fazer isso por instinto e intuição. Nossa natureza é de cuidar, preservar, produzir vida e não tira-la.


Comer carne é uma grave doença, um vício abominável.

O mais elevado Propósito


O Homem nasceu para se tornar real e um. Ele nasce assim, mas é somente uma pequena semente que pode ou não crescer e chegar a ser uma árvore com frutos. Para que a semente cresça é necessária uma luta entre o real e o aparente, entre o natural e o artificial, entre o Eu Real e os múltiplos eus da personalidade.
Na verdade, essa luta se dá no tabuleiro da vida, em retângulos alternados de luz e trevas, onde os anjos da luz e das trevas se encontram e apresentam suas armas e poderes.
O conflito entre a luz e as trevas é inevitável e necessário: há água pura e também, contaminada, ar puro e impuro, terra fértil e infértil, sol e escuridão, alimento bom e nocivo, alegria e tristeza, a preservadora e a destruidora, o homem virtuoso e o vicioso, o Criador e o destruidor, a sabedoria e a ignorância, o amor e o ódio, a vida eterna e a morte, o trabalho e a preguiça, a paz e o desassossego. De fato, o negativo é apenas a falta do positivo, a ausência da Lei.
Porém, o mundo torna o aparente, o irreal em coisas perceptíveis e destrutivas. Mesmo que um homem conheça e siga a Lei, será atingido pela ausência dela ou uma de suas deformações. Não podemos evoluir inconscientemente, automaticamente. É necessário exercer a vontade e a consciência porque não se pode subir a montanha sem esforço. A resistência a evolução é múltipla, enganadora, hipnótica.
Nosso ser, nosso Eu, cresce e se re-conhece e re-encontra nesse campo de batalha. Não podemos não agir – estamos obrigados a ação. Voluntariamente e conscientemente somos convidados a escolher mover as peças brancas, os poderes da Luz. Quando somos ignorantes e negligentes, usamos as peças negras, os poderes das trevas e assim nos ferimos e contribuímos para o mal – é o Xadrez da vida!
Mesmo agindo pela Lei, corretamente, não podemos evitar ser envolvidos pelas consequências do mal circundante. O nível de crescimento, de evolução interior, precisa das dificuldades como obstáculos como estímulos. Ademais, somos obrigados a respirar, comer, dormir, movimentar, defecar, para manter a vida. Estamos sob muitas leis e segui-las nos deixa prontos para lidar com as dificuldades do mundo. Se falhamos nos cuidados naturais, estaremos incapazes de enfrentar os desafios externos. Essas duas categorias de obstáculos são inevitáveis e necessárias para nos tornarmos indivíduos, seres conscientes, únicos.
O ambiente, as regras e os poderes a nossa disposição não podem ser evitados ou rejeitados. É necessário conhecer e usar com inteligência tudo o que nos chega. Nascemos em um lugar, época, de certos pais, e isso é assim e, nossa condição humana, nos determina outras regras e obrigações. A rebeldia, revolta, negação, não ajudam.
Não é, portanto, nossa tarefa e propósito mudar o mundo, mas a transformação de si mesmo, internamente. Se fomos dotados de uma certa natureza, num mundo determinado, sobre o quê não tivemos escolha, igualmente, não temos poder para mudar nossa condição natural, nosso ambiente, nossa época, nossos pais, e todo o resto. O alvo não está fora, obviamente, mas dentro. Voltar nossas forças para mudar o que recebemos, como uma atitude de rebeldia e ignorância, impedirá o crescimento interior e criará dificuldades também para nossos semelhantes. Temos obstáculos, mas não precisamos sofrer por eles se compreendemos nossa condição e propósito.
“O ser atrai a vida”! O que somos, em essência, determina nossa vida. Para mudar o destino é necessária uma transformação, que pode ser para melhor ou pior, e essa mudança é interior e não exterior. Quando uma pessoa evolui interiormente e se eleva no nível de ser, atrai novos acontecimentos, novas influências, mais benéficas. Aquilo que aconteceria, na sua própria vida, nesse mesmo momento, num nível mais baixo de ser, não lhe atingem mais.
A ilusão de que se pode mudar a vida através de poderes materiais, sem compreender, ou compreendendo menos, mas com influência e poder material, engana porque há efeitos aparentes que logo são revertidos e novas influências mais negativas se apresentam – são atraídas!
Acidentes, inimigos, doenças, relações ruins, perdas, e mais um milhão de acontecimentos negativos externos e um número ainda maior de prejuízos internos (psíquicos e morais), ocorrem em sequência , inevitavelmente. A ação caótica, brutal, ilícita, porque é contra as leis cósmicas e naturais, geram efeitos negativos incontornáveis.
Somente um crescimento real do conhecimento e do ser pode mudar, realmente, o destino – trazer uma nova vida.
Conhecer e ser são necessários para evoluir.
Não somente fomos criados, mas o meio em que vivemos. Ou seja, há determinação absoluta, leis, regras. Por exemplo, a vida que se apresenta a cada um de nós em sua manifestação como tempo, energias, espaço e matéria são determinantes. Se um homem desconhece as leis e não as segue, gera o mal, se as conhece e segue, gera o bem para o mundo e para si mesmo – ele evolui. É necessário dizer, enfatizar, que nosso propósito, por outro lado, não é mudar o mundo, o que é literalmente impossível, mas a nós mesmos. A vida não é, portanto, um fim em si mesma, mas um meio para um fim maior, invisível, mas real!
Como no Xadrez, somos obrigados a mover as peças do jogo segundo uma ordem, num tempo e pelas leis de cada uma delas – as peças, os poderes a nossa disposição, são determinadas por sua própria natureza. Como na vida não podemos usar a água, como usamos o ar, o ar como o sol, a Sabedoria, como o Amor. Cada uma dessas forças e elementos tem suas características. Se usamos o ódio no lugar do Amor, a ignorância no lugar da Sabedoria, a água contaminada no lugar da água pura, igualmente, nos penalizaremos. Seus movimentos e poderes são prefixados pela sua própria natureza. A Ordem Cósmica é a melhor de todas as coisas! E na condição humana podemos usa-la conscientemente.

Seres autótrofos e heterótrofos

As bases da vida e da nutrição humana


Somos seres heterótrofos, ou seja, dependentes de outros seres para a nossa nutrição – somos incapazes de produzir os alimentos necessários à nossa sobrevivência partindo de produtos inorgânicos e da luz solar. As plantas desde as menores, microscópicas, até as maiores, gigantes de 50 metros, ou mais, e vivendo mais de 500 anos, são seres autótrofos e preparam o próprio alimento de substâncias inertes inorgânicas e pela fotossíntese.
O que importa aqui é que dependemos totalmente das plantas. Elas sintetizam tudo o que precisamos, enzimas, aminoácidos, minerais absorvíveis, açúcares, gorduras, amido, e muito mais.
Algumas pessoas também comem a carne de animais, que por sua vez, dependem dessas mesmas plantas como alimento. Deve-se lembrar que nenhum desses animais pode produzir aminoácidos, que são os componentes básicos das proteínas. Entenda-se: cada animal recombina os componentes básicos das suas proteínas a partir dos aminoácidos básicos fornecidos, exclusivamente pelas plantas, que os constroem internamente.
Aqui um elemento fundamental para a compreensão do processo metabólico é, que NENHUMA proteína de outro ser pode ser absorvida na forma original. As proteínas que você ingere serão quebradas em aminoácidos e então são recombinadas para construir as SUAS proteínas. As proteínas de cada indivíduo precisam ser refeitas exclusivamente e, assim é.
O mito de que a carne dos animais contém qualquer coisa a mais do que aquilo que é produzido pelas plantas que ingeriu é falso. Nenhum animal, incluído o homem, pode produzir nada de elementos básicos, mas apenas RECOMBINAR!
Cada pequena planta é um super-laboratório incomparável e irreplicável por qualquer método artificial. As plantas produzem elementos vivos de coisas inertes, de minerais. Só para se ter ideia, o aroma do café contem mais de 400 moléculas complexas.
Não se pode imitar o trabalho das plantas. Somos absolutamente dependentes delas em quase tudo para viver.
Isso deve servir para meditar em como viver para manter o solo fértil e as plantas, das quais dependemos, inexoravelmente.
Viver de maneira a destruir o solo e as plantas é suicídio e estupidez.

Cultura


Crenças, ideologias e manifestações “culturais”, são em seu conjunto os movimentos automáticos, massificados e inconscientes de um povo ignorante e submisso quando não têm em sua origem as leis cósmicas e naturais e as necessidades humanas reais.
As pessoas se reconhecem como pertencentes a uma coletividade, a um país, por aquilo que é mais evidente e acessível: suas crenças, sua ideologia, sua língua, seus costumes e festas, seu modo de ser em sociedade. Como as pessoas foram moldadas em coisas vazias, impedidas de sua individualidade, do pensar ativo, refletem apenas a cultura e crença de seu grupo. Estão limitadas ao que podem acessar com os seus sentidos, os quais comandam suas emoções e moldam seus pensamentos. São autômatos, máquinas biológicas que obedecem aos seus sentidos, aos seus apetites e desejos. Elas estão incapacitadas para ir além de seus instintos e de seu pensamento simples entre afirmação e negação. Nesse estado infantil não há nenhuma coerência, nem mesmo pode se esperar que reajam ou ajam segundo a lei de causa e efeito, apoiados nas mais simples evidências de certo e errado, das leis naturais evidentes. Elas esperam seguir a maioria, as autoridades constituídas, mesmo que isso contrarie os fatos e as relações causais mais primárias.
Os conceitos de política, de economia são muito abstratos para seu estado de ser rebaixado. Se agarram as manifestações mais explicitas que estão diante deles, mesmo que não estejam apoiadas em nenhuma lógica ou ciência.
Claro e evidente que estão muito suscetíveis a serem dominados e escravizados por aventureiros e usurpadores nessa condição indigna. A tendência é que se tornem cada vez mais estúpidos e submissos a coisas fáceis e que não exijam nenhum pensar.
Nessa condição esperam ser comandados, estão prontos a obedecer e a seguir os costumes, crenças e a manifestar a “cultura”. O pessoal e o individual foram abolidos para dar lugar ao impessoal e ao coletivo – todo mundo faz tudo igual e espera e contribui para que os outros não façam nada que não reflita o coletivo, o cultural e as crenças e costumes aceitos.
Deve ser entendido que aqueles que dominam sobre a sociedade promovem e incentivam crenças falsas, crendices e manifestações culturais degradantes – não querem que o povo pense, tenha qualquer autonomia. Tudo acaba em tabu, em costumes e crenças estabelecidas e indiscutíveis. Esportes de competição, divisão social em grupos antagônicos, promoção de preconceito, de rivalidade, de desconfiança são meios de manipular o coletivo.
Não há nada de natural na cultura, mas nela tudo é artificial, forjado, intencional. A evidente degradação social é reflexo de crenças, costumes e ideologia manipuladas e sem sua base natural, na Lei Única. É claro que isso promove uma inversão onde a cultura determina a política, a política determina a economia e a economia o homem e esse homem pervertido, as leis de Estado, as quais o condenam a indignidade e a escravidão.