Nas tradições mais nobres da humanidade foi ensinado que o Homem se encontra em um estado de divisão, de confusão, de dissociação. Ou seja, seu estado natural é de anormalidade!
Por outro lado, tanto o leigo como a ciência avaliam que está tudo bem com a humanidade. Eles atribuem ao homem natural um conjunto de poderes e condições que ele, de fato, não possui. Entre eles está a individualidade. O Homem é uma legião de eus desconectados, por vezes contraditórios que não se reconhecem. Não há nada que ligue tudo, uma consciência e a assim chamada “vontade”, são só desejos de momento.
A Psicologia, Filosofia e Religião do passado já foram os meios para unificá-lo. Ou seja, torná-lo um ser real, um indivíduo. Portanto, nessas tradições não só o Homem está doente como pode ser curado.
A assim chamada psicologia científica de hoje só tem interesse em diminuir os conflitos e comportamentos exacerbados e nada sabe sobre a real condição natural do Homem e seu potencial de se tornar um Novo Homem.
Idem para as Religiões Oficiais exotéricas e fundamentalistas que imaginam poder “salvar” o Homem e que perderam todo o conhecimento técnico relativo ao desenvolvimento humano e tratam tudo do ponto de vista moral e místico vazio.
A filosofia de hoje estuda os pensadores de ontem, em sua maioria como curiosidades buscando classifica-los como desta ou daquela escola e também com grandes vazios de conhecimento. Assim como a Religião e a Psicologia, não serve para os reais propósitos de antigamente.
O fato da psicologia moderna, das religiões oficiais e da filosofia terem se tornado tão decadentes se deve a que seus idealizadores e representantes estão nas mesmas condições psíquicas, no mesmo nível de compreensão que a média do povo. Portanto, aqueles que supostamente poderiam através de seu conhecimento e métodos resgatar a humanidade estão eles mesmos sonhando e confusos tanto quanto.
Entretanto, há uma humanidade consciente, um círculo interno ou esotérico com um conhecimento e compreensão que os faz ver e ter poderes muito acima das pessoas comuns ou dos cientistas, ou religiosos ou filósofos.
Todo o esforço para melhorar apoiado no conhecimento e nas soluções trazidas pela pseudo-ciência, pseudo-religião, pseudofilosofia é inútil e prejudicial – não conduz a nada.
O fato de uma pessoa desconfiar de que o que está aí é uma falsificação e de há coisas erradas nela mesma, já indica que pode receber um novo conhecimento, o qual não está disponível nos meios oficiais. E essa é a única esperança de que possa realmente passar por uma transformação.