Cada espécie tem suas necessidades nutricionais particulares não compartilhadas por outras espécies.
O fato de um determinado produto conter certos nutrientes não significa que servirá como alimento porque o ponto principal está na capacidade digestiva e metabólica e não nos elementos que ele contém.
Está comprovado que determinados compostos e elementos que, por exemplo, podem ser ingeridos por uma espécie sem prejuízo, para outra, serão veneno.
A ideia que o Homem tem necessidade de determinados compostos e elementos e que esses, ao estarem presentes num certo produto, fariam dele um alimento adequado e necessário não é correto. As condições particulares e especiais de nosso sistema digestivo e metabólico são o que definem se esse determinado suposto “alimento” é mesmo um alimento. De fato e em verdade, somos 100% dependentes dos produtos vegetais em suas condições naturais e primitivas que não passaram por nenhuma manipulação química, calor, e combinação. O “tratamento” ao qual são submetidos aqueles produtos para que possam ser apetecíveis (cozinhar, fermentar, temperar, etc) destroem e alteram perigosamente as suas características nutritivas para os humanos.
Mesmo dentro da espécie humana o que é alimento aos 20 anos, não é aos seis meses, assim como aos 80 anos. Também, as condições psíquicas, de saúde, de vitalidade e o momento do dia definem o que, quanto e se um alimento pode ser ingerido.
O ponto fundamental é que ingerir não é digerir e tudo que não é digerido ou apenas parcialmente digerido é tóxico.