Civilização?


As pessoas dessa Era estão convencidas de que vivem numa sociedade humana e que elas mesmas só são humanas por se submeterem e viverem nessa sociedade.
Nada mais falso. Elas vivem num ambiente artificial, contra as leis naturais, violento, ameaçador, em permanente desassossego, sob regentes maus e insanos, leis espúrias, estão sempre doentes e não passam de escravas. Se venderam, se perverteram por promessas vãs, uma falsa segurança e quinquilharias. Elas traem todos por prestigio, por dinheiro- é a competição. Vivem mal e morrem mal e, chamam isso de “civilização”!
De fato, isso não é, nem um pouco, vida, mas morte em vida. Para apreciar a verdadeira vida, a liberdade, a igualdade e a propriedade, que são os elementos da justiça, devem conhecer e praticar as leis cósmicas e naturais é o caminho e não há outro. Não há outro meio para chegar a paz e sem paz, nada real pode ser construído. O amor só pode ser praticado e apreciado sobre o alicerce da justiça e essa sociedade é injusta em suas bases. Toda a narrativa dos valores sociais é uma quimera.
Só renunciando radicalmente aos valores pervertidos dessa sociedade e ainda, se retirando dela, se poderá experimentar um estado aproximado da humanidade, daquilo para o que fomos criados. Em tudo o que vem dela há o veneno e o mal, seja explícito ou oculto.
É necessário, portanto, recomeçar e sobre a base verdadeira: a autopreservação, que é, finalmente, o instinto de vida – e é regido pela dor e o prazer. Essa é a base necessária, mesmo que não suficiente. Para não sermos enganados, devemos afastar a ignorância e sujeitar nossas paixões – a inocência não cabe nesse mundo, sem a Lei.
Não é possível construir em meio a tempestade. O que se faz num ambiente alterado, como o que vivemos, são só remendos, reparos e paliativos. Passamos toda a vida na esperança tola de melhora, um estado supersticioso, e apenas tentando não perecer.
Depois de submetidos a isso por muito tempo e convencidos pela história e exemplos dos ancestrais, acabamos achando que isso seria normal e o melhor possível e até uma conquista, uma “evolução”. Ora, isso é completamente estúpido. De fato, a suposta evolução externa acompanha uma decadência de inteligência e do ser – o que evoluiu foram as máquinas, as drogas, os sistemas de controle e repressão.
Há uma saída, mas exige um despertar, um se dar conta do estado miserável e desesperador e que aqui, nesta civilização, não há solução, mas há morte certa e terrível.
O tempo que resta é pouco e há um preço a pagar. Quem se interessa em trabalhar?

Um comentário sobre “Civilização?

  1. Quando pensamos que já atingimos nosso limite, ainda dispomos de uma grande reserva desconhecida de energia, e para acessá-la , só precisamos vencer a batalha dentro da nossa mente.Por pior que a dor se torne, tudo que é ruim tem um fim.Tudo na vida é um jogo mental.

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