Não pode ser questionado que o Homem e o Universo são originados da mesma fonte: a Lei, que é Deus – uma inteligência consciente que ultrapassa a nossa imaginação.
Quando o que chamam “ciência” insiste em que o Universo e o Homem são o resultado do acaso, do acidente, não só entendemos que isso é estúpido, mas malicioso. Aceitar a tese assim chamada “científica” implica que somos obra do acaso e autoriza interferir na Natureza e no Homem. Ou seja, como não há nenhum propósito, nenhuma criação inteligente e consciente, nada é sagrado, e tudo pode ser mudado e interferido.
O resultado dessa ideia maligna pode ser observada desde sempre, registrada na história conhecida que é uma sequência de infortúnios e catástrofes sem fim.
Estamos cercados pelo artificial, pela tecnologia e a atual civilização é obra dessa superstição perversa, a saber: que seria lícito, por quaisquer meios sejam mágicos, místicos ou “científicos” alterar o natural, afrontar as leis que regem a vida e a natureza – e essa é a origem do mal!
Quanto mais a tecnologia avança, mais o Homem involui e regride em consciência e inteligência. Isso em nada é diferente da superstição das pseudo-religiões que pregam ser possível por quaisquer meios, salvar-se, ir ao paraíso. De fato, essas duas visões de mundo têm a mesma raiz: a mentira, a falsidade, ou seja, a negação da criação pela Mente Universal.
Fomos concebidos para reger sobre a natureza pelas leis cósmicas e naturais desde a nossa consciência e vontade. A tentação de agir por atos mágicos ou pela tecnologia, ignorando os meios naturais e diretos desde a compreensão e a cooperação com o Universo é ilícito e não só nos destrói como ao planeta e talvez ainda além.