A natureza humana, nosso organismo, nos dotou com certas propriedades que, ao vivermos em sociedade, nos tornamos mais capazes de preservação. E essa natureza nos leva: primeiro, a que não podemos ver a nossa espécie do outro sexo sem sentir emoções e atração o que o induz a viver em família; segundo, ao sermos sensíveis e semelhantes – empáticos – sentimos o prazer e a dor dos outros que se refletem dentro de nós, assim como dentro dos outros, criando laços indissolúveis de sociedade e; terceiro, esse estado gregário e de associação, fundado sobre as necessidades do homem é um meio eficiente de cumprir com a lei da autopreservação.
Não somente somos mais capazes de nos preservar vivendo em sociedade como estamos melhor capacitados para a auto evolução.
Qualquer defeito e desvio nesses instintos primários sexuais, no sentimento de preservação da espécie, pela simpatia aos semelhantes, coloca em risco a nós mesmos e a toda a humanidade.
Tudo o que é um obstáculo e altera a sexualidade e esse sentimento básico de simpatia pelo semelhante é, portanto, fator de degradação e destruição humana.
É preciso reconhecer e eliminar todos os elementos sociais, de costume, químicos e culturais que se oponham a nossa preservação. A autopreservação deve estar em harmonia com a vida dos semelhantes e aqui está o fundamento da vida em sociedade e sua evolução.
As leis da atração e da simpatia quando opostas por costumes e regras sociais e estatais promovem desvios graves e degradantes no indivíduo e, logo, na espécie. Certos hábitos alimentares e adição a drogas e soros alteram a natureza dos instintos levando a enfermidades.
Entre os maus costumes está o atraso nos casamentos, a estimulação completamente desnecessária da sexualidade, a afetação e vaidade, a indiferenciação sexual e hábitos alimentares antifisiológicos e também, aditivos e drogas que interferem na função sexual. O estado de desassossego e terror anula ou super-estimula a sexualidade de maneira doentia.
Uma sexualidade plena e equilibrada não pode se manifestar num estado de competição, de conflito e ameaça – sem paz, sem segurança e num ambiente de inimizade e desconfiança no lugar de relações normais comportamentos predatórios e exacerbados destroem as relações humanas.
Portanto, as bases instintivas das relações humanas e entre os sexos não se desenvolve normalmente num ambiente hostil e competitivo. As más escolhas de cônjuges baseadas em fatores fúteis, em orgulho, em jogos de poder e engano tem resultados desastrosos levando ao sofrimento, a violência e a completa destruição das funções sutis da sexualidade e do sentimento empático entre a espécie. Aquilo que é para a união, a paz e a preservação se faz em desunião, em conflito e em morte.
O que é necessário se dar conta é que não somente as condições necessárias para a união das pessoas não estão presentes nessa civilização como estão estabelecidas, maliciosamente, uma cultura e regras estatais para impedir que a lei natural da atração e da harmonia se realize.