A saúde é a condição normal da vida. Se há baixos níveis de saúde é porque vivemos de maneira a destruí-la.
A saúde radiante e perfeita é um estado ideal. As condições externas produzem variações nos níveis de saúde – não há condições fixas, estáticas na natureza. Não somos máquinas robóticas.
Em tudo há ciclos, curvas fechadas que se repetem e na vida orgânica elas são evidentes. O que tem para ser notado na saúde é que ela pode variar da melhor para a pior conforme mudam as condições de vida – aquilo que fazemos com a nossa própria vida.
Também é evidente que os níveis de saúde do homem moderno e pós-moderno são muito baixas contrastadas com outras eras da humanidade. A propaganda de que nunca antes vivemos tanto e tão bem são absolutamente falsas.
O conformismo diante da má saúde, do uso de drogas farmacêuticas, da suposta decadência inexorável vista como normal, é um impedimento real para que se busque e construa um nível superior de saúde.
A possibilidade de reconquistar a saúde e/ou de mantê-la tem como condição essencial o reconhecimento de que a má saúde é um desvio da normalidade.
Quando uma pessoa acha que ficar enferma, perder suas funções e reparar isso com meios artificiais é aceitável, ela nunca se empenhará em ações que promovam a saúde e a mantenham porque entende que, como um produto de uma suposta evolução incompleta e possivelmente defeituosa no que se refere ao seu corpo, esses estados dolorosos e doentios são “naturais” e esperados para todos. Assim, não se interessará por viver de uma maneira que promova a saúde.
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